sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Oktoberfest mantém vivas as tradições


Sandra Freire
O Festival, que vai do dia 9 ao 26 de outubro, promete 15 dias de pura festa. Na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, onde a arquitetura lembra uma cidade do interior da Alemanha, o Oktoberfest acontece desde 1984, revivendo as tradições alemãs das vestimentas, comida, música, idioma e cultura.

Todos os anos a festa tem atraído mais e mais turistas, tanto do Brasil quanto do exterior. Várias outras cidades têm aderido, fazendo também suas festas de valorização das tradições alemãs, levando o turista a desfrutar também de outros locais, percorrendo um verdadeiro roteiro festeiro.

Uma das principais atrações da festa é o chopp, que também pode ser degustado na sua versão alemã. O tradicional concurso, que derruba muita gente, acontece diariamente. A comida típica
também é muito apreciada pelo público.
A festa é tipicamente alemã, porém conta com a participação de jovens, que apreciam e se divertem no evento.
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Oktoberfest espalha-se pelo mundo

Desde sua estréia, em 1810, em Munique, na Alemanha, o Oktoberfest tem acontecido anualmente, conquistando espaço em vários outros paises onde o povo alemão se radicou desde então.

A Oktoberfest é considerada a maior festa alemã das Américas, segundo reportagem de Camila Passos para a Folha, tendo atraído mais de 16milhões de pessoas em 25 anos de existência.

http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/oktoberfest/home

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Festa de Formatura

Sandra freire
Este ano fui a uma festa de formatura. Eram 3 turmas; Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção e Marketing.
A colação foi linda, com telão mostrando os formandos ainda criancinhas, discursos emocionados de agradecimento aos pais, avós etc...

Depois um jantar, de primeira, de uma das formandas para as amigas, os pais, eu __ela é minha afilhada.

Para completar, todos a rigor. Explico: vestidos longos, sapatos e bolsas brilhantes, cabelos feitos, maquiagem impecável. Começou o baile. Até meia noite, música pra nós, aliás, para eles também, que curtem James Taylor, Elton John e Beatles__qualquer semelhança...

Foram gentis. Nos deram um tempo para arriscar uns passinhos. Mas os pés...
À meia-noite, o sinal veio, sutil, em forma de música... Entendemos e nos despedimos. O estacionamento até engarrafou na saída. Só dava carrão saindo. Os pálios, Fiestas, Fuscas, e outros afins ficaram com o pátio só para eles.


Voltamos para casa sem medo, nem de voltar, nem de deixar a formanda lá, curtindo a sua noite de glória.
Estávamos em Joinville!
Mas tanto lá como cá, a formatura num curso superior divide a vida dos jovens em dois. Fica para tráz um tempo onde se é feliz sem lutas. Vê-se à frente um tempo em que é preciso lutar para ser feliz.

Fora das grandes cidades ainda é possível despedir-se, com festa, de um tempo bom, que não volta mais.


Namoro Seguro


Sandra Freire

Meu telefone não toca mais. Ninguém tem mais tempo para ficar falando ao telefone. Aliás, dizem por aí que o tel. fixo está em extinção. Também, fixo, preso num lugar, com um alcance de poucos metros quadrados. O celular chegou para ficar, melhor, para nos acompanhar.
Ninguém mais se fixa em nada!

Nada, não!!
Estou fixada no meu novo namorado, um gato! Fotografa bem demais, escreve coisas lindas. Vou comprar mais um pen-drive, só para guardar as mensagens dele. As músicas que ele me manda são o máximo! Ficamos horas trocando confidências.


HORAS...

Não me venham com essa história de que namorar pela internet não é seguro. Pode ser furada. Bom mesmo é ficar! Lugar de “pegação” é que está.
Não tenho tempo para perder!

Sobra Tempo


Sandra Freire

Como está o seu armário? Ah! Sem tempo para arrumá-lo, não é? Tem coisas demais. Coisas que nem lembro. Coisas que gosto, que não gosto, que ganhei de pessoas queridas, que tenho pena de dar. Bolsas, mochilas, sacolas etc...
E os perfumes, maquiagem, produtos para o cabelo, cremes para o rosto, corpo, tanto que nem dá para usar tudo. As gavetas estão entupidas!!
E os sapatos? Melhor nem começar.


Como viver sem esse “arsenal” de utensílios pessoais? Aqui não temos inverno, ainda bem! Mas temos verão! Biquínis, blusões, cangas, shorts e tudo o mais que a ditadura, quer dizer, a moda mandar.
Não tenho tempo para organizar tudo o que compro e ganho, mas... Quanto tempo levou para comprar esse monte de coisas!


Mas o apelo é tanto, tanto,tanto. As vitrines das ruas e dos shoppings apinhados de coisas lindas nos seduzindo...E, nós lá, experimentando, passando a mão, comprando. É um tempo enorme gasto para tornar nossos espaços insuficientes para abrigar tanta coisa inútil.
Deixa pra lá. Vai procurar aquele jeans e camiseta que tanto gosta.
Cadêeeeeeeee? Vou me atrasar!!!!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Era uma vez um chá...

Sandra Freire

Infinitas vezes nos ocorre entrar em lugares sem nos darmos conta de que estamos entrando em um verdadeiro túnel do tempo.

Sentamos em cadeiras que foram ocupadas por pessoas que deixaram sua marca na história. Não paramos para usufruir da aura de intelectualidade, carisma e genialidade que impregna o lugar, quando bastaria deixar o pensamento e o olhar vagarem e absorver o que está a volta.

Grandes romances nasceram e foram escritos nos cafés por aí afora. Os ambientes sofisticados onde escritores, poetas, sonhadores, senhoras e senhoritas bem trajados, com ar etéreo, se postavam sós ou acompanhados diante de uma chávena de chá para matar o tempo, divagar, escrever, ler, se abstrair, travar conhecimento ao entregar um lencinho "acidentalmente" caido ao chão.


Não avaliamos a dádiva de poder freqüentar o lugar onde Chiquinha Gonzaga, Machado de assis, Olavo Bilac__que tem placa na entrada da confeitaria__. Presidentes, poetas, a rainha Elizabeth__ quando veio em 1968__, o poeta Emílio de Menezes que escrevia poesia a lápis nas mesas de mármore e tantos mais...

Só que hoje, não há mais tempo para abstrações diante de um café. A pressa não nos permite voltar no tempo, mesmo nesse ambiente que vale por uma terapia intensiva, relaxante...

Uma verdadeira massagem na alma!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Prefeito Perfeito


Sandra Freire

É o que queremos. Mas...Lutamos pelo que queremos? Você vai votar no fulano. Sabe quem é o fulano? Conhece a vida pregressa dele? Não? Mas sabe o que ele está prometendo fazer agora, não é? E, ao menos sabe se é exeqüível, possível, realizável?

Vamos pegar a outra ponta. Você votou em quem na vez passada? Seu candidato foi eleito? Está feliz com o resultado? Não foi eleito, mas está engajado com as idéias de campanha e realizando, na medida do possível, o que está ao seu alcance?

Alôoooooooooooooô...
O Eduardo Paes lidera as eleições com 26% das intenções de voto.
É jovem, empreendedor, já realizou várias obras sociais na cidade e foi candidato a governador do Rio. Perdeu. Talvez fosse ainda muito cedo para tanto.
No fim, apareceu de mãos dadas com Rosinha Garotinho! Pense nisso.

A Jandira Feghali, 13% das inteções de voto.
É médica, já bem conhecida do público nos meios políticos. Conhece bem os problemas da saúde. Jandira é ex-deputada federal e atual secretária de desenvolvimento de Niterói. Você conhece seus feitos? Afinal, deputado federal e secretário de desenvolvimento têm condições de realizar muita coisa...

O Gabeira, 11% das intenções de voto.
Técnicamente empatado com a Jandira Feghali, dispensa apresentações, até para os jovens. Deputado do Partido Verde. Cassado e exilado durante a ditadura militar. Foi e continua sendo fiel aos seus ideais. Coerente, não se vendeu ao governo, como seu colega de infortúnio, o jornalista Franklin Martins.

O bispo Marcelo Crivella, 2° colocado nas pesquisas.
Sua plataforma para a saúde e educação é mais cara do que o orçamento da União para todo o Brasil, segundo o que afirmou ontem em entrevista ao RJ, 1° edição. Mas será que o povo sabe disso?

sábado, 13 de setembro de 2008

Menos casa, mais tempo

Sandra Freire

Acabei de ler que “Casas minúsculas viram mania entre os americanos”. Quem diria? No país das facilidades! Onde tudo é prático; come-se em 10minutos, ou andando pelas ruas. Todo carro tem porta-copos, afinal os melhores cafés__e também os mais baratos__ são comprados nos postos de gasolina na hora de pagar por ela. Tudo rapidinho.
E agora, essa!!
As lindas, confortáveis, bem equipadas casas, com jardim e piscina de um americano classe média estão sendo trocadas por miniaturas de até 7,20m2. Segundo o proprietário de uma dessas, o tempo gasto para a manutenção da mesma consumia todo o seu fim de semana. O valor da hipoteca o fazia trabalhar loucamente para pagá-la. E a desvalorização do imóvel, depois do problema dos bancos americanos, tornou sua vida inviável. Ele, sensatamente, optou por ser mais feliz, tendo mais tempo e dinheiro.

Sempre o Tempo! Viver “enlatado” por falta de tempo.
Ter de trabalhar mais, para ganhar mais e poder pagar para que alguém faça a limpeza, a comida, lave e passe a roupa etc. Criança? Ah, se a creche não for até a hora de você voltar do trabalho, tem de ter alguém...


Quê? O filho voltar sozinho da escola, com apenas 10 anos? Andar de bicicleta na rua? Ir à casa do amiguinho? E se a mãe dele convidar para o lanche na casa onde ele mora com os pais, os irmãos, os avós, a tia, que está sempre costurando para a irmã dele. Bem, sempre tem o quarto do amigo para poder conversar à vontade. Bom, para matar o tempo, é legal pegar frutas no pé, jogar uma bolinha com os garotos da rua e andar de carrinho de rolimã, quer dizer, patinete.
Ahhhh...Acordei.
Acabei de assistir a minissérie “Anos Dourados” em CD. Tudo de uma só vez.
VIAJEI!!

Multimídia

Sandra Freire

“Multimídia é o aportuguesamento da expressão inglesa multimedia, ou multimeios. Mídia é um veículo de comunicação de informações, por exemplo, um livro ou jornal (palavra escrita), programa de rádio (palavra falada) ou de televisão, informação visual, em movimento…” (Prof. Alexandre M. Gomes).


É o que resulta da união de textos, gráficos, som, imagens, __em movimento ou não__ que permite interação com o usuário, que é sua principal característica. Dessa forma se obtém um modo bastante eficaz de comunicar idéias, buscar informações e trazer conceitos mais perto da realidade. É o virtual ultrapassando a barreira da tela e o real se mesclando ao virtual.
A origem da multimídia data dos anos oitenta, porém, naquela época, sem possibilidade de utilização em larga escala devido ao seu alto custo.
Os computadores pessoais já dispõem de um recurso básico de multimídia, o hardware para som e imagem.


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

É...Perdemos o rumo

Sandra Freire

Isso não se discute. O relógio ganha todas.
A descontração disfarça a falta de tempo. Todos os dias vemos mulheres “arrumadinhas”, para o trabalho ou outros compromissos, com os cabelos ainda úmidos do banho recente_vão secando pelo caminho_ cheirando a shampoo.
E pensar que há cerca de 30 anos ninguém saía sem os cabelos feitos, fosse para onde fosse! Os salões de cabeleireiros eram uma festa nos fins de semana; penteados, maquiagem... E a roupa? JEANS?????????? Jamais. Isso requeria uma produção intensa, com belas blusas, adereços que combinavam com tudo, sapato e bolsa, sempre conjunto, é claro.
Hoje saímos de uniforme: jeans, camiseta e tênis. Para onde? Cinema, teatro, boate, faculdade, barzinho...

Comer. Um sanduíche, batata frita, refrigerante ou o "kilão"? Nos bairros e no centro, principalmente para quem trabalha, os “kilões” se multiplicam. E os males também. Assim como as drogarias. Visão negativa, essa.
Afinal, nunca tantos se dedicaram ao exercício físico. Nos fins de semana as ciclovias estão lotadas de gente caminhando, correndo, andando de bicicleta, jogando futebol. São os atletas de fim de semana sem chuva. Para os chuvosos, temos companhia... Das máquinas, é claro!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Foi Sempre Assim?


Sandra Freire

Não tenho tempo para nada!
Sinal de status? Não, de falta de programação. O que se pode fazer para otimizar o tempo?
Se antes dava tempo para tudo e mais um pouco, tirando-se o “mais um pouco”, sobra tempo para o “tudo”.
Se você tem menos de 50 anos, provavelmente não se lembra, ou até nunca ouviu falar que “antigamente” os homens que trabalhavam fora de casa, voltavam para almoçar, alguns até descansavam e retornavam para o trabalho. Às 18h. o expediente se encerrava e todos voltavam aos lares.

Mas, eu disse menos de 50 anos? São apenas 2 gerações, a idade da maioria dos pais de quem tem hoje entre 20 e 30 anos.
Ah, mas a vida era diferente. Tinha menos gente, menos carros, as atividades demandavam menos tempo. Não existiam celulares, computadores etc. É melhor parar! Corremos o risco de começar a achar que o progresso está tendo um custo muito alto. O custo do nosso lazer e da nossa saúde.
Fica uma reflexão: Em que momento a massa desandou?